UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO
Belo Horizonte, MG (2019)
O trabalho aborda questões do nosso tempo. Sobre como ela nos afeta emocionalmente e sobre a passividade de muitos de nós diante dela. Liberdade de expressão e direitos conquistados estão sendo arrancados arbitrariamente, mas as andorinhas que lutam não estão sozinhas e não perderam a esperança de que o verão a de vir.
O solo "Uma andorinha só não faz verão" teve sua estreia no festival Palco Hip Hop em Belorizonte (MG), através do convite do festival surgiu a proposta de criar o solo. A Inspiração veio em tempo em que a política e grande parte da sociedade no ano de 2019 tava pavorosa com a ameaça de retrocessos de leis civis com a politica e posicionamento bolsonarista.
Foto: Pablo Bernardo
Mesmo antecendo a pandemia, as violências haviam crescido, ataques a comunidades LGBTQIAPN+ estavam aumentado, a ponto de abordagens nas ruas em plena luz do dia, violência contra a mulher duplicando e os direitos dos trabalhadores se tornando ainda mais uma escravidão moderna.
Foto: Pablo Bernardo
Minha prosposta foi falar sobre o que estava acontecendo, sendo a trilha musical brasileira, não tinha como não remeter a época da Ditadura Militar de 1985, "Roda Viva" do Chico Buarque e "Nós" da Cássia Eller me trouxeram inspiração e revolta para esse trabalho.
Foto: Pablo Bernardo
Vídeo Performance Festival "Palco Hip Hop"
Bailarina Intérprete:
Silvia Kamyla
Direção e Coreografia:
Silvia Kamyla
Trilha:
"Roda Viva" - Chico Buarque
"Nós" - Cássia Eller
Monstagem:
Silvia kamyla
Figurino:
Silvia Kamyla